O que é uma bomba hidráulica?
Uma bomba hidráulica ou de transmissão hidrostática, normalmente designa-se de bomba hidráulica, é uma máquina de deslocamento positivo e a sua missão é transformar a energia mecânica em hidráulica baseando-se no princípio de Pascal. Este Princípio baseia-se em exercer uma pressão sobre um fluído como o óleo. Esta pressão transmite-se por igual em todas as direções. Aproveitando este princípio, funcionam os atuadores hidráulicos, em função da pressão e superfície de deslocamento (ex. superfície de um pistão), estas transmitem a força necessária para mover a aplicação. Ao girar o eixo de tração da bomba produz-se um movimento dos seus componentes internos, responsáveis de aspiração e suposto o óleo, mediante a variação do volume de cada volta, designando de deslocamento ou cilindrada com a mínima perda independente de pressão do sistema.
Para que serve?
Dito isto de forma mais simples, a bomba entrega um caudal de óleo no sistema, mediante um distribuidor com limitador de pressão controla-se a direção, o esforço e a velocidade como se move no atuador de aplicação sobre o qual um cilindro (basculante, grua) ou um motor hidráulico (guincho, torno, roda e outros). Se conseguirem encontrar em aplicações móveis como em veículos industriais, de obra civil, ou manutenção, assim como em aplicações industriais como elevadores, prensas, maquinaria…
A montagem e acionamento da bomba é direta mediante uma tomada de força acoplada á caixa de velocidades do veículo, embora também pode montar-se uma transmissão indireta hidrostática, ou mediante o acoplamento e motor elétrico (AC/DC) ou de combustão.
Os tipos de bomba mais frequentes fabricam-se na Bezares como as bombas de palhetas, pistões, e engrenagens, sendo uma das poucas fábricas do mundo que produz 3 tipos e fabrica as mais variadas tomadas de força.
Com o fim de dimensionar adequadamente a aplicação no projeto, assim como para evitar danos no equipamento, é necessário verificar três dados fundamentais:
Deslocamento da Bomba: Verificando o deslocamento ou cilindrada descobrimos o tamanho da bomba que devemos selecionar.
D= (Q x 1000 / n) / n (rpm)
D (c.c.) = Q (l/min) x 1000
D= Deslocamento (c.c.)
Q= Caudal requerido pela aplicação (l/min)
N= Revoluções da saída da tomada de força (rpm motor x relação interna PTO)
Exemplo: Se temos uma tomada de força que roda a 1000rpm e necessitamos que o caudal seja de 60l/min, necessitamos de uma bomba de 60 c.c.
Pelo contrário se dispomos de um bomba de 60c.c e um motor elétrico que roda 1500rpm, a bomba apontaria para um caudal teórico de 90l/min.
Em caso de montagem no motor elétrico deve ter-se presente o tempo de utilização. Por sua vez temos o motor de 35 cv, podemos despejar o valor da pressão, para conhecer o valor máximo de trabalho em bar.
Par necessário da Tomada de Força para a aplicação:
T = p x D / 63 x T (Nm) = p bar X D (c.c.) 63 X n
D = Deslocamento (c.c)
Q = Caudal requerido pela aplicação (L/min)
N = Revoluções na entrada na Tomada de Força
Exemplo: Se temos uma bomba de 60c.c e a aplicação necessita de uma pressão de 250 bar, ao par que se transmitia ao eixo de 250 Nm com uma bomba de engrenagens com um rendimento de 95%
Uma vez calculados estes dados, comprova-se que os valores máximos da tomada de força ou o motor acoplado à bomba. Se os dados calculados ultrapassam os do acionamento, deve-se montar uma bomba mais pequena ou selecionar uma tomada de força ou o motor elétrico de maiores prestações. É muito importante ter em conta que o volume do óleo necessário deve ser aproximadamente 3 vezes o caudal necessário e controlar bem as variáveis como o tempo de funcionamento e a temperatura do óleo.
A Póvoa Hidráulica dispõe de uma ampla gama de bombas hidráulicas para adaptar-se aos requerimentos de cada aplicação, tanto no campo da hidráulica móbil como na hidráulica industrial.
Bombas de Engrenagens
BEA / BEAU / BEASF – Caudais 11 e 17 cc/ver. P1 =250 bar
Bidirecional, corpo de alumínio, baixo nível de ruído com drenagem interna
Tipos de montagem: ISO / UNI / SAE A.
Portes laterais e posteriores com roscas BSP
BEM / BEU / BEMRA – Caudais: 23 / 46 cc/ver. P1 200 / 250 bar
Bidirecional, corpo de aço fundido, com drenagem interna
Tipos de Montagem: ISO / UNI / SAE B
Portes laterias e posteriores com roscar BSP, SAE ou NPT
BEL / BELS / BELRA / BELRB – Caudais: 85 / 150cc/ver. P1 2010 / 250 bar bidirecional, corpo de aço fundido, com drenagem interna.
Tipos de montagem: ISO / SAE B / SAE BB
Portes laterais e posteriores com roscas BSP, SAE ou NPT
VERSÃO BELS REFORÇADA COM DUPLO RODAMENTO DE APOIO COM O EIXO
BEXL / BEXLNS / BEXLRB
Caudais: 85 / 150 cc/ver. P1 210 / 250 bar
Bidirecional, corpo de aço fundido, com drenagem interna
Tipo de montagem: ISO / SAE BB.
Portes laterais e posteriores com roscas BSP ou SAE
VERSÃO BEXLNS LIGEIRA, SEM RODAMENTO DE APOIO NO EIXO.
BZ / BZT – Caudais: 12 / 101 cc/ver. P1 230 / 300 bar
Bidirecionais. Tipo de construção: pistões em linha.
Tipo de Montagem: ISO
Portes com roscas BSP
VERSÃO BZT DUPLO CAUDAL PARA OS CIRCUITOS INDEPENDENTES.
FR / FRB / FRBB – Caudais: 20 / 110 cc/ver. P1 = 350 bar.
Unidirecionais. Tipo de construção: pistões em angulo.
Tipo de montagem: ISO / SAE B / SAE BB
Porte com roscas BSP ou SAE
MR / MRAE – Caudais: 40 / 125 cc/ver. P1 250 / 300 bar. Unidirecionais. Tipos de montagem: ISO / DIN 9611 Portes com roscas BSP
Unidirecionais: Tipo de construção: Pistões em ângulo
Tipos de Montagem: ISO / DIN 9611
Portes das roscas BSP
F1 – Caudais: 25 / 101 cc/ver. P1= 350 bar
Unidirecionais. Tipo de construção: pistões em ângulo
Tipos de Montagem: ISO
Portes das Roscas BSP
T1 – Caudais: 81 e 121 cc/ver. P1 = 200 bar
Unidirecionais. Tipo de construção: pistões em ângulo
Tipos de Montagem: ISO
Portes das Roscas: BSP
F2 – Duplo Caudal: 42 / 42: 70/70 cc/ver. P1 300: 350 bar
Unidirecionais. Tipo de construção: pistões em ângulo
Tipo de Montagem: ISO
Portes das roscas BSP
FRV – Cauda: 84 cc/ver. P1 350 bar
Unidirecionais. Sistema de detenção de carga (*)
Tipos de Montagem: ISO
Portes com roscas BSP
(*) O sistema de detenção de carga proporciona de forma exata o caudal necessário em cada momento, reduzindo drasticamente o consumo de energia e a geração de calor, o que se traduz no funcionamento mais suave e silencioso do sistema. Tudo isto causa um menor impacto médio ambiental.
As bombas de palhetas são unidades unidirecionais com uma grande versatilidade e um funcionamento silencioso, com cartuchos de fácil situação. A configuração pode ser personalizada. Temos uma ampla gama de caudais e eixo. As mais utilizadas são:
- Hidráulica móbil
VQ– Caudais: 8 ÷ 240 cc/rev. P1 125 ÷ 175 bar
TAMBÉM VERSÕES DE DUPLO CAUDAL E VERSÕES DE EIXO PASSANTE PARA BOMBAS DUPLAS E TRIPLAS.
DT6GC – Caudais: 11 ÷ 100 cc/rev. P1 240 bar
VERSÕES DE DUPLO CAUDAL: DT6GCC
- Hidráulica industrial
VS– Caudais: 8 ÷ 240 cc/rev. P1 125 ÷ 175 bar
TAMBÉM VERSÕES DE DUPLO CAUDAL E VERSÕES DE EIXO PASSANTE PARA BOMBAS DUPLAS OU TRIPLAS.
DT6C – Caudais: 11 ÷ 100 cc/rev. P1 160 ÷ 240 bar
VERSÕES PARA DUPLO CAUDAL: DT6CC
DT6D – Caudais 48 ÷ 190 cc/rev. P1 80 ÷ 210 bar
VERSÕES PARA DUPLO CAUDAL: DT6DC
VERSÃO PARA TRIPLO CAUDAL: DT6DCC
DT6E – Caudais: 132 ÷ 270 cc/rev. P1 75 ÷ 210 bar
VERSÕES PARA DUPLO CAUDAL: DT6EC E DT6ED
VERSÃO PARA TRIPLO CAUDAL: DT6EDC Para mais informação, por favor contacte o nosso departamento comercial.